(postado por Daniel Castro em 26 de Setembro de 2025)
Nos últimos anos, a automação de testes ganhou enorme destaque no mercado de QA. Ferramentas como Selenium, Cypress e Playwright se tornaram onipresentes nas discussões, e muitas vagas parecem priorizar apenas profissionais com experiência em automação.
Mas aqui vai um ponto importante: automação não substitui o teste manual.
Há situações em que o olhar humano, a intuição e a experiência prática do QA fazem toda a diferença. Neste artigo, vamos explorar quando testar manualmente ainda é a melhor escolha e por que profissionais que entendem esse equilíbrio são mais valorizados.
1. Testes Exploratórios
A automação é excelente para repetir cenários previsíveis, mas quem descobre o inesperado é o humano.
- O teste exploratório permite que o QA siga fluxos fora do roteiro, buscando falhas que não estavam documentadas.
- É aqui que surgem muitos dos bugs críticos que escapariam a scripts automatizados.
👉 Exemplo real: uma funcionalidade que “funciona” dentro dos fluxos automatizados pode falhar ao combinar interações fora da sequência esperada pelo usuário.
2. Usabilidade e Experiência do Usuário (UX)
- A percepção de usabilidade — clareza de botões, tempo de resposta, legibilidade em diferentes telas — precisa de avaliação humana.
- Um script pode validar que um botão existe, mas só um QA pode dizer se ele faz sentido no contexto da interface.
3. Funcionalidades Novas e Instáveis
- No início do ciclo de desenvolvimento, quando a feature ainda está em constante mudança, escrever scripts pode ser perda de tempo.
- Testes manuais permitem validar rapidamente a ideia sem desperdiçar esforço em automação que será descartada a cada alteração.
- No início do ciclo de desenvolvimento, quando a feature ainda está em constante mudança, escrever scripts pode ser perda de tempo.
- Testes manuais permitem validar rapidamente a ideia sem desperdiçar esforço em automação que será descartada a cada alteração.
4. Cenários de Curta Duração ou Baixa Relevância
- Funcionalidades que serão usadas uma única vez (ex.: migração de dados pontual).
- Testes em sistemas legados prestes a serem descontinuados.
5. Validação Visual e Contextual
6. O Papel da Automação no Complemento
- Automação é essencial para regressões, rotinas repetitivas, pipelines CI/CD e garantia de consistência.
- Teste manual é essencial para contextos exploratórios, UX, validação inicial e percepção crítica.
Conclusão
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